Aprofundar o conhecimento sobre a diversidade de configurações familiares que pode encontrar na comunidade educativa;

Reflectir sobre os efeitos que a presença de alunos oriundos de contextos familiares muito diversificados tem sobre o dia-a-dia na sala de aula e ser capazes de integrar essa reflexão no modo como programa e orienta a prática docente;

Desenvolver estratégias de trabalho colaborativo, envolvendo administração escolar, colegas e famílias, capazes de favorecer a criação de espaços formais e informais aptos a propiciar o reforço do encontro e a qualificação da interação entre escola e famílias;

Adquirir competências de relação e de comunicação que permitam favorecer a inovação ao nível das práticas, de um modo que promova o aprofundamento do envolvimento das famílias na vida escolar dos seus educandos, concorrendo para a melhoria do respetivo sucesso escolar e de vida.

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

"O 10 Magnifico" - Aventura no mundo da matemática



"Filippo, a quem chamam Filo é uma criança atenta que gosta de brincar com o avô. O avô fecha-se com ele na cozinha, não para o tornar Chef mas porque ambiciona transformá-lo num génio matemático" 
Tinha sido professor de matemática e, desde que o tinham mandado para casa (reformado), aproveitava para falar sobre a sua história, sobre o seu prazer em ser professor. O mundo da escola ficara-lhe no coração. Como ele gostava de se sentir professor!


O seu neto, Filo, tornara-se o seu aluno preferido, mas não o único porque o professor adorava partilhar o seu saber com outros.

"Para efectuar uma operação matemática diz o avô, precisamos do livro de receitas da tua mãe. Tirando o livro da estante o avô abre na receita do chocolate quente. Temos de seguir todos os passos para preparar esta bebida que tanto gostas... para efetuar esta operação"


O ser humano antes de ser cientista era feiticeiro, diz o avô. " Por exemplo, uma dança para provocar chuva, um sacrifício para obter uma boa colheita, um amuleto para ganhar um jogo ... O ser humano só se tornou cientista quando compreendeu que as causas de um fenómeno não são escolhidas ao acaso, pois às vezes funcionam, outras vezes não. As causas de um fenómeno são aqueles que o conseguem determinar de todas as vezes que ele se repete"

Entretanto, do forno sai uma pizza que vamos dividir por todos!

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Comment entendre les difficultés de relations enseignants/familles?



Le manque de lisibilité de la notion même de « famille » ne facilite pas la compréhension mutuelle. Aujourd’hui, les codes sociaux ont été bousculés et la famille a changé. Elle est devenue multiforme. Or, les repères construits par les enseignants qui arrivent en formation, et qui résultent de leur propre vécu familial, se situent parfois bien loin des réalités des élèves [2]. Il faut alors déconstruire les références antérieures avant de les construire à nouveau pour parvenir à la compréhension nécessaire à l’accompagnement de l’élève (...)

http://www.cahiers-pedagogiques.com/La-relation-avec-les-familles-s-apprend-aussi

Familias e escolas: uma relação complexa

Uma vez que a escola pública já não é um santuário, um território compartilhado foi construído entre a escola e as famílias, um território que articula educação e educação. As relações entre estas duas instituições de socialização da criança tornaram-se objetos de estudo privilegiados na sociologia da educação, da infância e da família.
Nos últimos anos, muitos estudos têm destacado a heterogeneidade das práticas e representações dos professores em relação às famílias e vice versa.
Numa altura em que o sucesso escolar é um pré-requisito para a integração profissional e social, as relações entre as famílias e as escolas são uma questão de primordial atenção, como evidenciam alguns estudos de que salientamos : "Escola contra pais" (D. Gayet, 1999); "Entre pais e professores, um diálogo impossível? (C. Montandon, P. Perrenoud, 1987) "Escola, famílias: o mal-entendido? (F. Dubet, 1997); "Escola e pais: a grande explicação" (P. Meirieu, 2000), entre outros que aqui mencionamos nas referências bibliográficas.

O desempenho escolar é medido, principalmente, através de avaliações que se referem à capacidade do aluno de processar informações e produzir uma resposta esperada. Para explicar a heterogeneidade desses resultados, são propostas várias abordagens, que não são mutuamente exclusivas.
Mais recentemente, o conceito de relação com o conhecimento enfatiza o papel das representações, como construções individuais e sociais contextualizadas, desenvolvidas pelo aluno que dá sentido e completa a sua presença na instituição escolar e a sua relação com o conhecimento escolar.
(...)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Almeida, A. N. de (2005). “O que as famílias fazem à escola: pistas para um debate”. Análise Social, vol. XL (176), pp. 579-593.

Almeida, A. N. de (Coord.) (2011). História da Vida Privada em Portugal. Lisboa: Círculo de Leitores (vol. IV).

Araújo, M. J. (2009). Crianças ocupadas. Como algumas opções erradas estão a prejudicar os nossos filhos. Lisboa: Prime Books.

Delgado, A. & Wall, K. (Coord.) (2014). Famílias nos Censos 2011. Diversidade e Mudança. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais/INE.

Diogo, A. M. (2008). Investimento das Famílias na Escola. Dinâmicas familiares e contexto escolar local. Oeiras: Celta.

Montandon, C. & Perrenoud, P. (2001). Entre Pais e Professores. Um diálogo Impossível? Para uma análise sociológica das interacções entre a família e a Escola. Oeiras: Celta.

Ponte, C. (2011). Uma Geração Digital. Influência familiar na expeirência mediática de adolescentes.

Portugal, Silvia (2014). Famílias e Redes Sociais. Coimbra: Almedina.

Singly, F. (2012). Sociologia da família contemporânea. Lisboa: Edições Texto & Grafia.

Stoer, S. & Cortesão, Luiza (2005). “A reconstrução das relações escola-família. Concepções portuguesas de «pai responsável?”. In S. Stoer & P. Silva (Orgs.). Escola-Família. Uma relação em processo de reconfiguração (pp. 75-88). Porto: Porto Editora.

Vieira, M. M. (2015). “Pais desorientadores? O apoio à escolha vocacional dos filhos em contextos de incerteza”. In Maria Manuel Vieira (Ed.), O futuro em aberto (pp. 155-174). Lisboa: Mundos Sociais.

Vieira, M. M. (2007). “Em Torno da Família e da Escola: Pertinência Científica, Invisibilidade Social”. In Pedro Silva (Ed.), Escolas, Famílias e Lares. Um Caleidoscópio de Olhares (pp. 271-282). Porto: Profedições.

Favinha, M. (2010). Gestão intermédia nas escolas portuguesas – o caso do diretor de
turma e a mediação da coordenação curricular no conselho de turma. Ensino em Revista,
Uberlândia, v.17, n.1, p. 117-201.

Alho, S & Nunes, C. (2009). Contributos do director de turma para a relação escola-família. Porto Alegre, v. 32, n. 2, p. 150-158

Nogueira, M.A. (2005). A relação família–escola na contemporaneidade: fenômeno social/interrogações sociológicas. Análise Social, Vol. XL (3.º),63-578

Revista Análise Social


Vasconcelos, T (s/d) Aprender por projetos na Educação de Infância.